segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eleição de Dilma repercute na imprensa internacional

Vitória

A vitória da petista Dilma Roussef, que neste 31 de outubro se tornou a primeira mulher a se tornar presidente do Brasil, ganhou as manchetes e repercutiu em alguns dos principais portais de notícias do mundo. Na vizinha Argentina, a principal matéria do Clarín dizia: "Dilma obteve um triunfo contundente e é a nova presidente do Brasil". O texto mostra que a candidata de Lula obteve 55% dos votos e conseguiu uma diferença de mais de 10 pontos sobre seu rival, José Serra.
O The New York Times, dos Estados Unidos, explica que a ex-líder guerrilheira venceu as eleições depois de prometer manter as políticas que tiraram milhões da pobreza e fizeram do Brasil uma das maiores economias do mundo. Segundo o jornal, o resultado completou uma viagem improvável de Dilma, que a levou da prisão e tortura a ser a primeira mulher a liderar a maior economia da América Latina.
Na Espanha, o El País traz em sua manchete: "Dilma Roussef sucede Lula e será a primeira presidente mulher do Brasil". O jornal acrescenta que 137 milhões de brasileiros foram às urnas para decidir quem seria o 40º presidente do quinto maior país do mundo e, sobretudo, quem sucederia o legendário presidente Lula. O El país ainda cita que a candidata foi escolhida pelo principal representante do PT, apesar da opinião contrária de muitos correligionários e que a decisão fez a diferença no momento da vitória.

O francês Le Monde diz que a nova mandatária brasileira se aproveitou da popularidade do presidente Lula, que não poderia ocupar a cadeira novamente. Segundo o texto, Dilma é desprovidade de carisma, mas sempre teve a reputação de "dama-de-ferro" enquanto esteve no governo. O jornal destaca ainda os momentos vividos na prisão, sob tortura nos anos 70 e que era uma desconhecida da maioria dos brasileiros há poucos meses. Já o italiano Corriere della Sera escreve que Roussef herdará um país em um de seus melhores momentos econômicos, com a industrialização e a diminuição dos níveis de desemprego.

Fonte: Do JC Online


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